Crítica da Razão Pura

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Autor: Immanuel Kant

Edição: 3ª edição

Ano: 2009

Nº de Páginas: 677

Idioma: Português

Estado:  data-mce-fragment=

Livro de Bolso: Não

Sinopse: Crítica da Razão Pura, de que apresentamos esta tradução em língua portuguesa, é um monumento único na história da filosofia, traduzindo uma verdadeira revolução no pensamento ocidental, e resultado de uma longa e profunda meditação. […]

 A Crítica da Razão Pura continua hoje ainda um texto vivo, referência obrigatória nas correntes filosóficas mais importantes da contemporaneidade. Assim, o kantismo constitui, no dizer de Ricoeur, o horizonte filosófico mais próximo da hermenêutica, com a sua inversão das relações entre uma teoria do conhecimento e uma teoria do ser. Por isso, compreende-se que, “num clima kantiano, a teoria dos sinais – continua Ricoeur – possa preceder a teoria das coisas”, “tornando-se possível que uma teoria da compreensão possa emancipar-se de uma teoria dos conteúdos de conhecimento”; mais precisamente, “o kantismo convida a remontar os objetos da experiência às suas condições no espírito”, embora “não tenha ultrapassado as condições da experiência física”. Ligado ainda ao movimento da hermenêutica por diversos aspetos e na sequência do movimento fenomenológico, temos Heidegger para quem o diálogo com Kant é momento essencial. Considera o processo kantiano de fundamentação da metafisica profundamente inovador pela introdução do método transcendental e pela ‘Junção do a priori originário atribuído ao tempo como forma a priori da imaginação transcendental”.  Heidegger pretende levar ao seu termo o discurso transcendental kantiano, mas procurando, ao arrepio do idealismo alemão, que radicalizou a viragem copernicana iniciada por Kant, aprofundando-a no sentido da aprioridade subjetiva, encontrar fora do sujeito essa aprioridade, a saber, no interior da facticidade da tradição a explorar. O dado, como ponto de partida estratégico, deixa de ser a determinação metafisica da coisa material ou a do sujeito. Será antes a relacionalidade da facticidade transmitida e isto é para Heidegger a linguagem, concebida, claramente, segundo o modelo do texto, originando, conforme expressão de Thomas ]. Wilson “um funcionalismo que deve ser caracterizado, não como uma mathesis, mas sim como exegesis universalis.