1968

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Autor: Manuel Venda
Editora: Onyva
Ano de Edição: 2019
Edição: 2ª Edição
Nº de Páginas: 119
Idioma: Português
Estado:  data-mce-fragment=

Livro de Bolso: Não
Sinopse:

A narrativa de 1968 começa há quase meio século, pelo fim de uma manhã de Fevereiro. Estamos em Monchique, vila-sede do concelho algarvio com o mesmo nome, bem na serra também com o mesmo nome e à qual o autor, António Manuel Venda, se refere por vezes como Serra dos Dois Dinossauros Adormecidos, pela imagem que duas montanhas - a Fóia e a Picota - lhe trazem quando vistas de longe. Bem antes daquele ano de 1968, já um outro autor de Monchique, o escritor-mineiro Manuel do Nascimento, tinha as suas expressões para a serra: o último maciço rochoso do sul, ou simplesmente a serra azul, a cor que toma nos dias de calor quando vista, por exemplo, da costa do barlavento algarvio, ou mesmo dos barcos no mar. Fernando Alves, o jornalista da TSF, lembrou-o num dos trabalhos radiofónicos que fez pelas montanhas de Portugal, de norte a sul, com paragem de vários dias em Monchique. Pelo fim daquela manhã, na pequena vila do Estado Novo português, o executivo da câmara municipal está em reunião, e a certa altura o presidente é chamado ao hospital. O caso parece ter urgência, tanto que o homem não perde tempo e mete-se no carro. Muitos anos depois, já no século XXI, o génio do xadrez Garry Kasparov fala de Saramago, o Nobel português da literatura. E também dos navegadores Gil Eanes e Vasco da Gama, de Eusébio, o famoso futebolista, e de Humberto Delgado, militar e político de coragem. Considera-os cinco portugueses notáveis. Entre estes dois acontecimentos, 1968 tem muitas histórias. Um menino corre pelos campos em redor da casa da sua avó materna. Um adolescente chega à faculdade sem grande preparação para as surpresas de Lisboa. Um homem escreve livros e chamam-lhe «jovem escritor», por mais que passem os anos. Em registo de crónica, atravessa-se a vida de alguém que avisa, citando José Maria Eça de Queiroz: «Eu não tenho história, sou como a República do Vale de Andorra.» A narrativa de 1968 começa há quase meio século, pelo fim de uma manhã de Fevereiro. Estamos em Monchique, vila-sede do concelho algarvio com o mesmo nome, bem na serra também com o mesmo nome e à qual o autor, António Manuel Venda, se refere por vezes como Serra dos Dois Dinossauros Adormecidos, pela imagem que duas montanhas - a Fóia e a Picota - lhe trazem quando vistas de longe. Bem antes daquele ano de 1968, já um outro autor de Monchique, o escritor-mineiro Manuel do Nascimento, tinha as suas expressões para a serra: o último maciço rochoso do sul, ou simplesmente a serra azul, a cor que toma nos dias de calor quando vista, por exemplo, da costa do barlavento algarvio, ou mesmo dos barcos no mar. Fernando Alves, o jornalista da TSF, lembrou-o num dos trabalhos radiofónicos que fez pelas montanhas de Portugal, de norte a sul, com paragem de vários dias em Monchique. Pelo fim daquela manhã, na pequena vila do Estado Novo português, o executivo da câmara municipal está em reunião, e a certa altura o presidente é chamado ao hospital. O caso parece ter urgência, tanto que o homem não perde tempo e mete-se no carro. Muitos anos depois, já no século XXI, o génio do xadrez Garry Kasparov fala de Saramago, o Nobel português da literatura. E também dos navegadores Gil Eanes e Vasco da Gama, de Eusébio, o famoso futebolista, e de Humberto Delgado, militar e político de coragem. Considera-os cinco portugueses notáveis. Entre estes dois acontecimentos, 1968 tem muitas histórias. Um menino corre pelos campos em redor da casa da sua avó materna. Um adolescente chega à faculdade sem grande preparação para as surpresas de Lisboa. Um homem escreve livros e chamam-lhe «jovem escritor», por mais que passem os anos. Em registo de crónica, atravessa-se a vida de alguém que avisa, citando José Maria Eça de Queiroz: «Eu não tenho história, sou como a República do Vale de Andorra.»